Não sabes de onde vem nem para onde vai
Quem és tu, doce luz que me cumula
E ilumina as trevas do meu coração?
Tu me guias como a mão de uma mãe
E, se me largasses,
Eu não poderia dar nem mais um passo.
Tu és o espaço
Que envolve o meu ser e o abriga em ti.
Se o abandonasses, afundar-se-ia no abismo do nada,
De onde o tiraste para o elevares até à luz.
Tu, mais próximo de mim
Do que eu mesma estou,
Mais íntimo dos que as profundezas da minha alma
E, contudo, intocável e inefável,
Para além de todo o nome,
Espírito Santo, Amor eterno!
Não és tu o doce maná
Que, do coração do Filho,
Transborda para o meu,
Alimento dos anjos e dos bem-aventurados?
Aquele que se ergueu da morte à vida
Acordou-me também a mim
Do sono da morte para uma vida nova.
E, dia após dia,
Continua a dar-me uma nova vida,
Cuja plenitude um dia me inundará,
Vida saída da tua vida,
Sim, Tu mesmo,
Espírito Santo, Vida eterna!
Santa Edith Stein
Quem és tu, doce luz que me cumula
E ilumina as trevas do meu coração?
Tu me guias como a mão de uma mãe
E, se me largasses,
Eu não poderia dar nem mais um passo.
Tu és o espaço
Que envolve o meu ser e o abriga em ti.
Se o abandonasses, afundar-se-ia no abismo do nada,
De onde o tiraste para o elevares até à luz.
Tu, mais próximo de mim
Do que eu mesma estou,
Mais íntimo dos que as profundezas da minha alma
E, contudo, intocável e inefável,
Para além de todo o nome,
Espírito Santo, Amor eterno!
Não és tu o doce maná
Que, do coração do Filho,
Transborda para o meu,
Alimento dos anjos e dos bem-aventurados?
Aquele que se ergueu da morte à vida
Acordou-me também a mim
Do sono da morte para uma vida nova.
E, dia após dia,
Continua a dar-me uma nova vida,
Cuja plenitude um dia me inundará,
Vida saída da tua vida,
Sim, Tu mesmo,
Espírito Santo, Vida eterna!
Santa Edith Stein
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