Eu amo-Vos Jesus pela multidão que se abriga dentro de vós, que ouço, com todos os outros seres, falar, rezar, chorar, quando me junto a Vós.
TEILHARD DE CHARDIN

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012


Retiro na cidade A tentação do sacrifício


Foto da net http://maxitugolandia.blogspot.com/2011/06/km-pelo-norte.html
A tentação do sacrifício - 7
A palavra de Deus
Tu não pedes nem holocaustos nem victimas, então eu disse: «eis-me aqui»
Salmo 39, vers 7-8
A meditação
É preciso desconfiarmos do sacrifício.
Porque em cada uma das nossas acções, somos facilmente tentados a fazer rodar o mundo apenas à nossa volta. O sacrifício torna-se então numa competição com nós mesmos, a ocasião de focalizarmos o nosso olhar em nós mesmos, de nos felicitarmos pelas nossas façanhas, e nos lamentarmos pelos nossos desaires. É o complexo do caracol que se enrola em si mesmo, e perde todo o contacto com o mundo exterior
É preciso que desconfiemos também pois, mesmo que mantenhamos o contacto com Deus, se fazemos os nossos sacrifícios por ele, a tentação subsiste de uma relação comercial com ele. Deus torna-se como um dos nossos fornecedores, ele permite-nos que atinjamos os nossos objectivos no domínio espiritual.
Finalmente, ele fica a ser apenas um distribuidor de graças, para o qual bastará deslizar a moeda do nosso sacrifício.
Sair desta tentação, é darmo-nos conta de que Deus não precisa dos nossos sacrifícios, que os sacrifícios não servem para nada. Mas um ser humano faz apenas coisas úteis? Porque somos criados às imagem de Deus, podemos por vezes ter vontade de actos de generosidade gratuita, desmesurada, que não procura ser rentável nem razoável. Tornando-nos como o prolongamento da generosidade de Deus, podemos experimentar a liberdade de fazer aquilo para o qual fomos feitos.

Traduzido de: http://www.retraitedanslaville.org/ por Ana Loura

Retiro dos Dominicanos - Sacrificar os sacrifícios

Retiro na cidade - 6
A Palavra de Deus
« Quero o amor e não o sacrifício. »
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus, Cap 9, vers. 13
A meditação
Jesus disse-o claramente, o que Deus espera dos homens não são sacrifícios. Ele não quer este ou aquele presente, ele não nos obriga a esta ou aquela privação. Na nova relação que Jesus vem criar entre Deus e os homens, o sacrifício está fora de questão. E nós estamos perfeitamente de acordo com ele!
Com outras designações, a realidade torna-se portanto numa experiência quotidiana. Para os pais por exemplo, que estão prontos a fazer sacrifícios, e que os fazem concretamente pelos seus filhos, pela educação deles, para os tornarem felizes. Por cada um de nós também, ainda que um pouco misteriosamente, fazendo esforços, dando-nos problemas, sentimo-nos existir.
Será preciso, pois, sacrificar os sacrifícios? Desembaraçarmo-nos deles, como de uma coisa de perniciosa que nos impede de desabrochar? Podemos sonhar com isso. Mas Jesus não funciona nunca desse modo. Não faz tábua rasa nas nossas vidas, ele não suprime o que existe para o substituir por alguma coisa nova, de estranha. Ele endireita pelo contrário o que somos, ele repõe cada coisa no seu lugar para que a vida circule de novo.
O sacrifício pode assim ser transformado, para deixar de ser um fim em si, mas um momento na expressão de um amor pronto a enfrentar os obstáculos, a empenhar-se fisicamente, a fazer tudo o que pode para ver realizados os seus projectos.
Traduzido de www.retraitedanslaville.org por Ana Loura

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Retiro dos Dominicanos - Animais selvagens ou anjos?

Retiro na cidade - 5 

A Palavra de Deus


"Jesus ficou no deserto quarenta dias tentado por Satanás. Ele vivia entre os animais selvagens e os anjos serviam-no. "
Evangelho de Jesus Cristo Segundo São Marcos, Cap 1, Vers 13


A meditação


Logo que é baptizado, Jesus vai para o deserto. Ele vai enfrentar um ambiente hostil, onde não terá nada para comer, que o vai forçar a privações, que irá expô-lo aos animais selvagens. Como nós, ele vê chegar uma quaresma, e talvez ele cerra um pouco os dentes no princípio. Mas ao ir para o deserto, Jesus, regressa, também, às fontes do amor de Deus, e os anjos também o esperam. Com efeito, o deserto é a primeira etapa da viagem do povo hebreu, depois da sua libertação da escravatura no Egipto. Foi lá que ele fez a aliança com Deus, ali onde começou a prestar-lhe um culto. E o curso da história que nos conta a Bíblia, os profetas o convidaram várias vezes a voltar ao deserto, esse lugar de alianças, para reencontrar a frescura dos primeiros tempos do amor. Para nós também a montanha da quaresma apresenta esses dois lados: esforços a fazermos, uma certa disciplina, talvez sacrifícios, e depois um amor a ser reconquistado, uma presença a ser reencontrada, recordações a serem refrescadas. Será preciso escolher um lado e não o outro? Anjos ou animais selvagens?


Apesar de todas as criticas que teríamos para fazermos espontaneamente aos sacrifícios, talvez não seja preciso desembaraçarmo-nos deles com demasiada pressa, nunca antes de termos experimentado compreender de que se trata, nunca antes de os avaliarmos na escala da vida que Deus nos quer dar, e dar-nos em abundância. O que ele nos faz compreender, é que o sacrifício, é logo de princípio uma mesa. Na Bíblia, e até aos tempos de Jesus, se sacrificavam animais a Deus, se lhe ofereciam alimentos, não era porque Deus se alimentava, mas porque era uma ocasião para convidar para a mesa à qual seriam consumidos esses alimentos. Queriam aproveitar a Sua presença, dele que é o protector do Seu Povo, que traz sempre a bênção com Ele. Se Ele vem efectivamente, é porque se recorda de nós, não nos abandonou, a sua misericórdia, quer dizer, toda a sua atenção amorosa, continuará a acompanhar-nos: a essa mesa, é uma família inteira que pode acolher Deus: o sacrifício não é um acto individual, é um grupo que se reúne.

A vinda de Deus tece então laços humanos, ela reforça porque provoca. Enfim, todos sabem que o que é oferecido vem inicialmente de Deus, que distribuiu em primeiro lugar em abundância os bens da criação aos Seus filhos. Oferecer-lhe uma parte desses bens, não é recusa-los não é reembolsa-lo de uma dívida, mas é simplesmente um meio de Lhe agradecer, de Lhe dar graças, para retomar as palavras da Bíblia. É sobre aquele sacrifício que se enxertam os nossos sacrifícios cristãos. Mas Jesus fá-lo ainda evoluir. Ele dá-nos que nos reencontremos a uma mesa nova, a mesa da Eucaristia, à volta da qual nós nos reunimos na Missa. A essa mesa, nós já não somos os que convidam mas os convidados. Deus não desce até nós para partilhar da nossa refeição, mas Ele é esta refeição, do mais profundo da realidade do pão e do vinho. Já não é um corpo social que festeja o seu Deus, mas Deus que nos reúne no Corpo do Seu Filho. Tudo parece estar invertido, ter rodado, mudado de perspectiva, mas esta rotação faz-se à roda de um eixo que permanece fixo: o testemunho do nosso reconhecimento por Deus, um obrigada como um traço de união entre o Terra e o Céu.Esta novidade faz explodir o quadro dos sacrifícios religiosos, pois Deus revela-nos também que não vem ao nosso encontro simplesmente nas nossas cerimónias religiosas, ao interior de actos específicos. Ele não se deixa trancar nos nossos formalismos. Ele quer habitar entre nós todos os instantes das nossas vidas, estar inteiramente disponível. Cada perdão dado, cada ocasião de praticar a justiça, cada testemunho de amor, pode ser a ocasião de nos unir a Ele. Deus torna-se como o terceiro segredo de cada um dos nossos encontros. Nada nos obriga a falarmos da Eucaristia, nem de cada um dos gestos motivados pelo nosso amor a Deus ou aos nossos irmãos, como de um sacrifício. É apenas uma palavra, e pode ser julgada fora de moda. Mas mesmo que Cristo tenha renovado completamente a mesa onde Ele nos reúne, mesmo assim a palavra sacrifício já não é para ser compreendida com sonoridades mórbidas. Já não significa restrição nem divisão. Trata-se de entrar na dinâmica de Cristo, no movimento de conversão que unifica cada uma das nossas acções à dele. Tudo o que nos faltará então perder é o nosso egoísmo. Aquilo a que nos devemos subtrair  é à nossa solidão. Do que precisamos de nos privar é do medo de Deus.


Traduzido de: retraitedanslaville.org
Traduzido por Ana Loura

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Retiro dos Dominicanos-O Dom das lágrimas


imagem da net
imagem da net
« Felizes vós os que chorais agora,
pois rireis ».

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas, Cap 6 Vers 21

A meditação

Mais vale mais prevenir que remediar: Muito amável da parte de Deus
 em prometer vir secar as minhas lágrimas,mas a minha preocupação
é acima de tudo evitar os desgostos.
 Por outro lado a experiência é clara: ter confiança é expormo-nos
 a todas as desilusões, enquanto que, com a desconfiança
 não somos nunca decepcionados. O segredo seria portanto
ter toda a gente afastada do meu coração demasiado sensível.
 Um segredo muito bem conhecido dos utilizadores do metro,
onde os corpos tão próximos, numa carruagem cheia,
 se esforçam por manter, através dos rostos fechados,
a maior distância possível entre os corações.
Sobretudo não estabelecer relações: não sabemos
o que poderá acontecer…A traição dolorosa de um amigo
ensinou-me a tornar-me prudente, a não me entregar.
 Mesmo quando exactamente quero abrir o meu coração,
já não encontro a chave.

Pelo menos eu não sofro. Mas a minha tranquilidade parece-se
à paz dos cemitérios. Deus não oferece esse tipo de segurança.
 Mas o seu amor por mim está para além do entendimento
dos homens. A minha crença, a mais profunda,
a de não ser amado, dissipa-se: é o amor sem condições,
nada me poderá separar dele. O essencial está ao abrigo,
e poderei assim avançar sem desconfiança
na direcção dos outros. Já não tenho medo deles.
 Podem ainda fazer-me mal, claro,
 mas nenhuma ferida de amor me será mortal.
A certeza desse amor sempre dado,
sempre acessível, mudará pouco a pouco
o meu coração de pedra, coberto do seu escudo
de protecção, num coração de carne:
um coração capaz de chorar, porque corre o risco de amar.

Tradução de Ana Loura

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Retiro on line

Retiro na cidade - 2


Sobre um mal-entendido
«Bem-aventurados são os pobres pois é deles o Reino de Deus»
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas, Cap 6, vers 20
O dinheiro não faz a felicidade, toda a gente sabe isso; mas o que os pobres sabem muito bem, também, é que a miséria tampouco a faz. Jesus não é a vítima de uma ilusão romântica: o que nos faz felizes, não é a pobreza; é o Reino de Deus – mas são os pobres que o possuem. Pobres, quer dizer aqueles que são desprovidos das seguranças reconfortantes do mundo, privados do supérfluo que ocupa o coração em vez de o preencher. É preciso isso exactamente para ousar fundar a nossa felicidade sobre esta verdade simples: Deus ama-me infinitamente, sem condições. Este tesouro está ao abrigo das crises, e o nosso próprio pecado não no lo pode esconder: se nós o rejeitarmos, ele não estará nunca mais longe do que à porta do nosso coração.
Mas nós temos recebido bastante correio ou e-mails enganadores, prometendo-nos ganhos mirabolantes em lotarias imaginárias ou improváveis heranças exóticas, para não recebermos com prudência o tesouro de um Deus que ama gratuitamente. Seria mais reconfortante ter primeiro merecido este amor pelas nossas boas acções: o nosso pecúlio não seria talvez muito grande, pois nem sempre agimos bem, mas pertencer-nos-ia verdadeiramente; tê-lo-íamos ganho com o suor do nosso rosto, e não recebido por um mal entendido.
Deus não me ama pelo que faço de bom, mas por uma razão muito melhor, que nada tem a ver com mal entendidos: Ele ama-me porque sou quem sou, porque eu sou alguém infinitamente amável. E se me acontece muitas vezes duvidar disso, Deus, ele mesmo sabe-o bem: ele me conhece como se Ele me tivesse feito.
Traduzido de: http://www.retraitedanslaville.org/
Traduzido por Ana Loura

Retiro on-line

Retiro na cidade 1

Foto da net
Alta tensão
“Muitos perguntam: «quem nos fará ver a felicidade?»
Que o vosso rosto se ilumine sobre nós, Senhor”
Salmo 4, vers 7
A chave do paraíso, é o quiosque dos jornais. É impossível duvidarmos disso se levarmos a sério os títulos das revistas que a cada semana prometem revelar-nos, apenas por alguns euros, os segredos da vida florescente, equilibrada e radiosa; a fórmula da felicidade é muito simples: é suficiente ir ler os conselhos da página 5. Uma coisa é, em todo o caso, certa: Quarta-feira de Cinzas, que marca hoje a nossa entrada no tempo de Quaresma, não figura nestas receitas de felicidade! Sem dúvida não serei o único a vê-la voltar, todos os anos, com um pouco de apreensão, talvez desânimo. Não será, porém, a oportunidade que eu esperava para voltar para Deus, para colocar alguma ordem na minha vida dispersa, finalmente, para me ocupar finalmente do essencial? Eu quero muito fazer o bem, não ficar surdo ao apelo de Cristo.Eu quero tanto ter sucesso na minha Quaresma! Conseguir rezar com mais regularidade, prestar serviço aos outros, ler muito mais o Evangelho, ficar muito mais disponível para o meu próximo, renunciar ao supérfluo, dar esmolas, acabar com as minhas pequenas tramóias com a verdade, resistir à cólera… A lista do que eu gostaria de fazer é tão extensa! E eis-me diante da Quaresma como diante a um perigoso exercício de trapézio: tenho vertigens. Estarei eu enfim à altura do que Deus espera de mim?
Eu sei bem que a tarefa é demasiado difícil para mim. Já, no ano passado, e o ano anterior, os mesmos esforços sinceros não produziram senão um resultado decepcionante, muito longe das exigências radicais do Evangelho. Podem perfeitamente falar-me de santos, ou de cristãos heróicos que, trapezistas pródigos, se tornaram em figuras acrobáticas espantosas, com destreza e flexibilidade. Sei perfeitamente que eu, mesmo com muito treino, não conseguirei jamais.
Então, para que tentar? Se é para festejar a Páscoa tendo por única bagagem esperanças frustradas e um vago sentimento de culpa…Eis-nos em todo o caso muito longe da felicidade que nos é proposta pelos semanários, e a promessa de Jesus nos parece soar-nos com uma ironia cruel: «eu vim para que tenhais vida e a tenhais em abundância.»

Excepto para levar Jesus à letra. Talvez pudéssemos viver esta Quaresma, não como um caderno de exercícios impossível de preencher. Mas como um tempo de férias, um presente que Deus nos faz, o presente de uma vida plena, feliz, realizada. Não fazermos a “Quaresma”- como quem faz os seus deveres- mas recebê-la. Mais do que procurar realizar o que dará prazer ao bom Deus, eu posso aproveitar este tempo em que Deus se vai ocupar muito especialmente de mim, conduzir-me com paciência, falar-me e amar-me. Todo o meu esforço será então deixá-lo agir, daixá-lo dar-me, deixá-lo dar-se-me. Será preciso renunciar, claro, a essa perfeição que eu sonho adquirir à força do pulso. Mas, será esta a perfeição que Deus quer para mim? Não será em vez disso a santidade, quer dizer a vida com Ele?
Esta via é evidentemente mais simples, e provavelmente mais eficaz que a primeira: se Deus toma as coisas nas Suas mãos, sem dúvida conseguirá melhor do que eu. Será que esta hipótese é mais fácil? Não estejamos assim tão certos. Pois se Deus não me pede que realize acrobacias extraordinárias, conseguidas nos fim de treinos intensivos, levando-me a cada dia mais alto de trapézio em trapézio, ele espera de mim uma coisa muito simples, para a qual preciso apenas de um instante, mas mais exigente que tudo o resto: que eu me deixe cair nos Seus braços.
Traduzido de: http://www.retraitedanslaville.org/ (Dominicanos de Lille)

traduzido por Ana Loura

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O amor-perfeito


18 No amor não há temor. Antes, o perfeito amor lança fora o temor, porque o temor envolve castigo, e quem teme não é perfeito no amor.I João,4

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Não consegue ficar escondido

Mas não conseguia ficar escondido.Marcos 7,24


Também hoje Jesus não consegue ficar escondido,em tantos que se cruzam nos nossos caminhos e que povoam os dias do nosso desassossego, porque esperam de nós refúgio e consolação.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

...o mesmo amor

Durante a Última Ceia, antes de deixar os seus amigos e voltar para o Pai, Jesus quis ligá-los estreitamente a Si e entre eles com o vínculo mais sólido e duradoiro que existe: o amor. Ele amou «até ao extremo» ,com o amor máximo, que chegou ao ponto de «dar a vida». Em troca, pediu para ser amado por eles com o mesmo amor.

O amor que Jesus pede não é um simples sentimento, é fazer a Sua vontade, descrita nos Seus mandamentos: sobretudo o amor aos irmãos e o amor recíproco. É uma verdade de tal modo importante para Jesus, que, neste seu último discurso, dirigido aos discípulos, a repete mais três vezes, com força: «Quem recebe os meus mandamentos e os observa, esse é que me tem amor»; «Se alguém me tem amor, há-de guardar a minha palavra»; «Quem não me tem amor não guarda as minhas palavras»

.......  
Quem o compreendeu muito bem foi o P.e Dario Porta, sacerdote de Parma (Itália) que morreu na Quinta-Feira Santa de 1996. Se nos primeiros anos de sacerdócio ele tinha vivido de modo notável o seu relacionamento com Deus, mais tarde descobriu melhor que Jesus devia ser visto em cada próximo e, amar evangelicamente, tornou-se a sua paixão. Para permanecer fiel a este seu propósito, ele esteve cada vez mais atento aos outros, adiando os seus programas pessoais, até escrever, um dia, no seu diário: «Compreendi que a única coisa que, no fim, se desejaria ter feito é ter amado o irmão» .
Todas as noites também nós, como ele, podemos interrogar-nos: «Amei sempre os irmãos?».
Chiara Lubich



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Esperar contra toda a esperança

 Os versos nascem da alma
Num fluir de mágico talento
Dom divino que nos acalma
Nas horas cortantes do desalento...


Nesta Primavera tão esperada e tão adiada alguma pobre folhinha de um verde tenro-um versinho- faz a diferença!!