Ao ouvir o Evangelho da Paixão, por Marcos, comecei a lembrar-me se as pessoas a quem Jesus ajudou, curou subiram a Jerusalém, como Ele, e o acompanharam na hora de dor.
E desfilaram os inumeráveis enfermos de Cafarnaum e das vilas e aldeias por onde passava a anunciar a Boa Noticia, o paralítico introduzido pelo tecto da casa, o leproso, o homem da mão atrofiada,a mulher curada ao tocar-lhe na orla do manto, a filha de Jairo, os doentes de Geneseré, a cananeia, o surdo que também era gago, o cego de Betsaida, o epiléptico, o cego Bartimeu, que deu o pulo arremessando com a capa,quando o deixaram aproximar de Jesus, as multidões alimentadas , tantas e tantas pessoas libertas dos seus males interiores e exteriores.
Quantas se teriam lembrado então de Jesus quando foi levado para os tormentos ? Quantos, quantas se lembram agora Daquele que viveu e morreu apaixonado por nós ?
