Eu amo-Vos Jesus pela multidão que se abriga dentro de vós, que ouço, com todos os outros seres, falar, rezar, chorar, quando me junto a Vós.
TEILHARD DE CHARDIN

sábado, 17 de agosto de 2013

Quanto ao mais...

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Filp 4,8)

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Nova Elegia a Maria na sua Assunção


A jovem Maria de Nazaré ,como todas as meninas da sua idade, esperava o Messias, que havia de nascer no seu país e de uma delas.

Assim foi surpreendida pelo anúncio feito por Gabriel, que iria conceber um Filho,mas  por intervenção divina,que o seu Filho seria o Adonai,o Senhor,o Princípe da paz, que sobre os que caminhavam nas trevas e sombras da morte ia acender-se uma luz brilhante. Jesus era o seu nome.

Ao tomar conhecimento que a Prima, já de idade,também esperava um filho não hesitou em saír, à pressa, em sua ajuda, cheia das boas noticias para lhe dar.

E o hino à glória de Deus, que se haveria de manifestar na libertação do seu povo oprimido, saiu da sua boca com a força da Presença que a envolvia:aos humildes havia de ser feita justiça ,os
famintos seriam saciados e a sua terra seria protegida, como um menino, pelo Eterno.

O mesmo clima de grande esperança, em novas realidades de paz e saciedade, seriam cantadas pelos pastores, que acorreram ao nascimento do seu Filho.

Mas Maria brevemente iria ser confrontada com a dolorosa previsão de Simeão, com a interrogadora preferência de Jesus pelos assuntos de seu Pai.

Então Maria teve que ir caminhando,como nós,no conhecimento do que significa não apenas ser Mãe de Jesus,mas discipula de um Messias que não se conformava com a estreiteza de planos de sucesso meramente políticos e de horizontes limitados.

Gradualmente compreendeu também que aquele jovem que lhe fora submisso ,alargava os laços humanos que o haviam ligado a ela,  a todos e todas que faziam a vontade de Deus .No seu coração calava todas estas coisas  e dolorosamente fazia o seu aprendizado de seguidora fiel do  Filho,que lhe pedia esse distanciamento,para ser Autor da completa libertação dos homens num Reino de justiça,de dignidade e de paz,que tinha que ser enraizado nos próprios corações.

Quando O teve que entregar à cruz naquela sombria tarde de começo de Pessah viu dilatar-se a sua maternidade de um só Filho,para as fronteiras imensas de toda a Humanidade,a quem havia de amar, como Ele nos amou e mandou amar.

E agora  já forte,recebendo o Filho  Ressuscitado,participou  como os companheiros do Filho da vibrante manhã do Espírito Santo.

Mariazinha de Nazaré,quanto estás próxima de nós em cada dia que nos é dado, com as suas angústias e perplexidades. Aprendemos  contigo  o que é realmente ser discípulo de Jesus.