Eu amo-Vos Jesus pela multidão que se abriga dentro de vós, que ouço, com todos os outros seres, falar, rezar, chorar, quando me junto a Vós.
TEILHARD DE CHARDIN

sexta-feira, 29 de junho de 2007

rito tridentino


Se houver 30 pessoas q queiram o rito tridentino,o padre tem q o fazer...segundo o motu proprio...caso contrário podem queixar-se ao bispo,que não tem qualaquer palavra a dizer se a missa for escolhida em latim,mesmo que todos os outros fieis não desejem.


Muitos jovens estão encantados...como diz o arcebispo de Lyon,França eles que não conhecem os tempos em que a missa era uma cerimónia incompreensível, missa tridentina é algo de "exótico" e dá uma ar de novidade.


Para mim creio que parece uma nova epidemia de jansenismo.A Igreja de novo dividida entre a elite que celebra e participa e os consumidores passivos sem direito à intimidade com Deus,com um filtro tão poderoso à sua frente como as grades douradas que outrora guardavam as capelas do Santissimo da aproximação dos filhos de Deus.Será que tb voltam?


Nada de revolta,apenas magoa,muita magoa,de quem teve tanto tempo de missa tridentina.

2 comentários:

Anawîm disse...

Conheço muitos jovens, com participação activa nas paróquias, que estão decepcionados... até chocados com esta nova medida, sim, jovens... porque à maioria dos adultos parece que já nada os espanta e chega a ser uma situação anedótica.

Com profunda pena minha, os jovens que João Paulo cativou para Cristo... e que até ao momento da sua partida buscaram a sua presença e a sua palavra... vejo-os afastarem-se agora desta figura importante, que deveria ser fiel imagem de Pedro, seguidor de Cristo, com Ele e por Ele e n'Ele, Pastor da Sua Igreja, e que nas suas ceias, à mesa com os discípulos não falou em línguas intelectualmente belas, nem conversava e abençoava e comia e bebia à mesa, de costas voltadas para eles...

Esta medida feriu-me o mais profundo da alma...
Agradeço esta partilha
Abraços em Cristo

Anónimo disse...

Com samba, palmas e fumarolas, era o exagero do espectáculo trazido para a celebração, a atração das massas para momentos de emoção não contida. Com canto gregoriano e latim, é o regresso a um tempo que já não é nosso, que pode ser comovente, mas que ninguém de verdade entende...é novamente a atracção a um espectáculo, de emoções, só que, desta vez, contidas.
Á volta da mesa, recebendo o Senhor (sim, porque é Ele que vem até nós, não somos nós que ascendemos até Ele...), falando com Ele no nosso coração e com a nossa boca, usando as palavras que sabemos, filhos amados que somos, a nossa oração e a nossa alegria, simples e sem ornamentos, é a de crianças felizes por terem um Pai, uno e trino. Não é isso o que mais podemos desejar?
Lila