Eu amo-Vos Jesus pela multidão que se abriga dentro de vós, que ouço, com todos os outros seres, falar, rezar, chorar, quando me junto a Vós.
TEILHARD DE CHARDIN

sexta-feira, 26 de junho de 2015

LAUDATE SI



Tanta beleza...tanta destruição ...

sábado, 20 de junho de 2015

Orar,orar semore...








Jesus recomendou que orassemos sem cessar. 

Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo. (Lc 18,1) No entanto a oração para a maioria dos cristãos consistia ou consiste em oração de petição a maioria do tempo e um pouco,mas muito menos,oração de agradecimento. 

 Tínhamos a ideia,ou muitos de nós em que também me incluía,que oração que passasse estes limites já tinha a ver apenas com os “especialistas”:monges e monjas ou outros consagrados. Mas,gradualmente,essa ideia errada tem vindo a mudar.

Vamos dando conta que a intimidade com Deus ,alvo e fruto da oração,é tão essencial para o nosso coração como o ar que respiramos o é para os nossos pulmões. Textos e livros têm-nos ajudado a identificar melhor essa necessidade imperiosa da alma humana ,que por vezes se confunde com uma inquietude,sem nome ou sem razão. 

 Entre eles realço a riquíssima espiritualidade oriental,as duas Teresas e autores actuais como o Frei Larrañaga ou o Irm.Tomás Merton,que nos servem de bordões luminosos para a nossa caminhada de peregrinos. 

 Este textozinho de um frei pregador da Ordem dos Dominicanos,Frei Bento Domingues também me esclareceu porque a oração-diálogo é tão básica para podermos viver bem, mesmo, em mar encapelado. “A oração é obra do desejo.O desejo reza sempre,mesmo quando a língua se cala (S.Agostinho). O desejo torna a oração permanente .Só o arrefecimento do desejo a debilita.Quando , porém,o desejo é interpretado pelo orante como um dom de Deus, rezar é dialogar com Ele. 

Deus não precisa da nossa oração para nos querer bem.Somos nós que precisamos de muita oração para nos convertermos ao Seu amor e ao amor dos outros:praticar o acolhimento a todos os que estão sós e para alargar a nossa alma ao mistério de Deus e do mundo.

Dizia S.Paulo que nós não sabemos rezar:Só o Espírito nos poderá ensinar a perscrutar a profundidade de Deus e os abismos do nosso coração.(Rom 8,27-27)” Assim lançamo-nos, confiantes e (persistentemente), ao trono da Graça.Heb 4,16